Minha Equipe (:

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... E se saudade matasse ??

domingo, 7 de março de 2010

Dia 9: 29/01/2010

Sexta-feiraaa !

E lá vamos nóóós (Y!

Bom.. pra começar o dia, como de costume, fomos deixar os auxiliares em suas Frentes de Serviço.

Feito, fomos conferir como andavam as obras no Canal Retangular 04, o R-04. Neste, as máquinas hidráulicas estavam com toda força retirando as rochas de grande granulometria no fundo do canal, iniciando a regularização do mesmo. Naquele território, percebe-se a olho nu que as máquinas exerciam grande esforço mecânico nas escavações, e eu logo imaginei que ali sim havia muito material de 2ª categoria. Além disso, as escavadeiras já começavam a fazer movimentação de terras, construindo passagens de acesso, o que indica que em breve haverá concentração de trabalho ali.

Do R-04, seguimos pelo trecho do Canal, passando pela Ponte Canal 06, que já está em início de execução, e mais adiante, no Bueiro Duplo da E1987+11,9 estavam finalizando o reaterro do mesmo, e Victor, o Apontador, anotando toda a movimentação de terra que ali havia.

Atravessando a BR-423, fomos a E2070, onde estava havendo, também, movimentação de terra. Desta vez, a o material que ali se encontrava, este sendo Bota-Fora, estava sendo transportado para o Bueiro Triplo da E2047+11,5, para seu reaterro. No local, estava o Apontador Adriano, detalhando em sua planilha todo o movimento.

Planilha para controle de movimentação de terras

Dali, fomos em direção ao trecho final do Canal escavado para encontrar donos de terras aos redores do Canal e apresentar propostas para empréstimo de material. Chegando lá, dois senhores nos esperavam, e depois de Carlos anunciar o que queríamos, seguimos os senhores para visualizar o terreno. Já no terreno, atravessada a cerca, Carlos percebeu, sem necessidade de equipamento algum que ali seria uma boa Caixa de Empréstimo, e explicou aos senhores como se daria o processo.
Vale lembrar que, antes de ser escavado, a equipe topográfica tem de vir e fazer a delimitação da área a ser escavada, marcando os pontos, etc.
Como a necessidade te material é muito grande, andamos bastante com os senhores naquela região em que eles eram donos das terras, para ver o que poderia ser aproveitado. No entanto, chegamos a um certo ponto em que começou ficar distante a obra do terreno, e eu e Carlos já entendemos que mesmo sendo bom o material, seria muito difícil de tornar aquele local uma jazida, pois como dito em outras postagens, existe um alto custo em escavação, deslocamento e despejo de material.
Finalizando, fizemos as indicações finais, pedindo-lhes que antes de ser posto em prática o processo de escavação fossem sensatos e procurassem organizar tudo conforme proposto, para que não houvessem prejuízos posteriores.

No caminho de volta, passando novamente pelo R-04, Comporta 04, vimos que já haviam concluído o Bueiro Celular da E1729, este que semana passada estava pronto, mas com a laje em processo de Cura. Porém, tendo a cura o objetivo de evitar que o concreto perca água (desidratação) devido a evaporação, a água deve ser acrescentada aos poucos à medida que vai secando. Todavia, por irregularidade, a água secou enquanto o concreto ainda estava em cura, deixando vazios no mesmo e provocou fissuras.
Sendo uma estrutura de cobertura de bueiro, não entrará em contato com a água, e assim, esse deslize não trará futuros prejuízos.

Importante:
~ O que é a cura? É o conjunto de medidas que devem ser tomadas para evitar a evaporação de amassamento utilizada no concreto aplicado. É essencial para a hidratação do concreto.
~ Por que fazer a cura? É fundamental para melhor desempenho do concreto. Quando feita inadequadamente, reduz a resistência e durabilidade do concreto, uma vez que causa fissuras, porosidade e permeabilidade.
~ Tempo de cura: depende das condições ambiente, da composição do concreto e dos agressivos ambientais.

E então, fomos almoçar (:

Hoje, como ontem, fiquei no Escritório por mais tempo, à espera de Carlos para irmos ao Laboratório de Concreto assistir o processo de CBR.

Enquanto isso, fiquei ajudando Viviane, do Escritório, e enturmando-me mais com o pessoal de lá, como Valéria, Márcio; além de continuar "tentando" organizar meus papéis. E então, inesperadamente, chega Carlos, com seu bom humor e me fez dizer "XIIIIIIIIIIZ".

RESULTADO:

O Graande Carlos Cruz (:

Em seguida -> Laboratório de Concreto

Hoje, com máquina fotográfica, fiz alguns registros do ambiente.




Hoje, complementando os ensaios de compactação de solos, entendi o básico do Ensaio de Índice de Suporte Califórnia.
O Ensaio de Índice de Suporte Califórnia dos Solos determina o Índice Califórnia e é baseado na resistência de penetração do solo testado. Considerado o terceiro passo da compactação, o solo compactado (posso citar como exemplo aquele experimento de ontem), dentro do cilindro (é claro!) é posto em um reservatório com água. Sob a amostra é colocado um peso para simular a resistência que o peso do pavimento a que será submetido impõe a sua expansão.(por: CBR)
Falando agora em um vocabulário diferente e pessoal, este ensaio é subentendido como um solo sob um asfalto suportando o peso dos carros em um dia chuvoso ou água ao redor (depende).
Então, o corpo de prova fica em repouso no recipiente durante 4 dias com a carga sobreposta.
Ao colocar o corpo de prova é posto, além da carga, um prato perfurado com haste e o porta-extensômetro, que indica a expansão do corpo de prova em mm/cm².

Corpos de Prova imersos

O Técnico Erisaldo explicando-me como eram feitos os ensaios

Equipe do Laboratório

Infelizmente não deu tempo de ver a parte prática do ensaio, apenas a teoria; Carlos tinha chegado estava atrasado para busca do pessoal em campo.

Exemplo de Planilha de CBR

Depois de buscar e entregar o pessoal, chegou a minha vez \o/