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sexta-feira, 14 de maio de 2010

CTRL+C CTRL+V ~ Presidente da ANA destaca trabalho de Alagoas na área de recursos hídricos


O Diretor-Presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, que está em Alagoas para participar da XVI Plenária Ordinária da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, destacou o trabalho que vem sendo realizado pelo governo do Estado no que diz respeito aos temas relacionados aos recursos hídricos. Ele se posicionou de forma favorável à transposição e revitalização do Velho Chico e à contrução de cisternas, com o intuito de garantir água potável à população da região do Semiárido, além de falar sobre o papel da agência diante da obra do Canal do Sertão, que hoje é realidade.
“Não conheço o volume de recursos de Alagoas destinados à área de recursos hídricos, mas tenho acompanhado que há uma sensível atenção por parte do governo do Estado em relação a esta temática, seja com a presença constante e firme no Comitê da Bacia do São Francisco, seja através da estruturação de uma secretaria, como também na disposição de estar finalizando, com o apoio da ANA, um plano estadual de recursos hídricos. Sem dúvida nenhuma, os sinais dados por Alagoas são extremamente positivos”, afirmou.
Segundo Vicente, a transposição do São Francisco tem um efeito positivo, já que todos os recursos arrecadados com a oferta da água serão destinados à revitalização da Bacia. “Eu sou amplamente favorável à transposição e acredito que a cobrança da água que será ofertada vai garantir um recurso contínuo a ser investido na revitalização. Eu acho justo e legítimo que o rio possa levar, com sustentabilidade, desenvolvimento e qualidade de vida à população do Semiárido”, afirmou.
Quando questionado sobre o Canal do Sertão, que virou realidade em Alagoas depois de mais de 20 anos, e onde estão sendo investidos recursos da ordem de R$ 1,5 bilhão – sendo R$ 30 milhões de contrapartida do Estado somente no trecho já concluído –, o diretor-presidente da ANA ressaltou que o Canal pode garantir a sustentabilidade econômica e social da região.
Segundo ele, a ANA teve a responsabilidade de conceder a outorga preventiva à obra em 2002 e, desde então, vem acompanhando, junto ao Estado, o cumprimento das condicionantes previstas no documento.

“Por ser um curso d’água federal e que envolve recursos federais, o papel da Agência diante do Canal do Sertão é verificar as condições de disponibilidade do Rio, de viabilidade conceitual do projeto e de sustentabilidade hídrica. Concedemos a outorga em 2002 e ela vem sendo renovada desde então. O Semi-árido brasileiro é o mais populoso do mundo e a questão da água é uma questão estratégica que pode ser um fator limitante para o desenvolvimento econômico e social das regiões”, ressaltou Vicente.
foto por: SEINFRA/AL

Para ele, a intervenção do homem junto à natureza, como acontece no Canal do Sertão, é algo benéfico, apesar de muitas pessoas pensarem de forma diferente. Vicente destaca a importância de outros fatores também serem levados em conta, no que diz respeito ao Canal do Sertão. “Evidentemente existe uma disputa dos pontos de vista ambiental, do licenciamento, dos impactos, da garantia do acesso das pessoas à água e da sua utilização. Com certeza, a situação não se resolve com a existência do canal, pois existe um conjunto de outros problemas que devem ser analisados e que são legítimos de serem tratados”, disse.

por: AQUI ACONTECE em 13/05/2010
       SECOM/AL - Secretaria de Comunicações de Alagoas

ANA - A Agência Nacional de Águas foi criada em 2000 e tem como missão principal fazer a regulação e a fiscalização dos serviços de água bruta no Brasil, no que tange à qualidade e quantidade.


Para maiores informações:  ANA - Agência Nacional de Águas

CTRL+C CTRL+V ~ Iteral avalia imóveis para desapropriação


A partir desta segunda-feira (10 de maio), o governo do Estado dá mais um passo rumo à concretização da obra do Canal do Sertão. É que o Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral) inicia os trabalhos de identificação, cadastramento e avaliação dos imóveis rurais localizados entre os quilômetros 75 e 150.
A vistoria realizada pelo Iteral tem como finalidade a desapropriação das terras que margeiam as obras do Canal do Sertão e o pagamento de indenização aos proprietários. De acordo com o Diretor Técnico de Política Agrária e Fundiária, Lailson Ferreira, a equipe de avaliação das terras é composta por Engenheiros Agrônomos e Cartógrafos.
“Todo trabalho é baseado em convênio firmado entre Iteral e Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra). Nossos agrônomos e cartógrafos são os responsáveis pela vistoria da terra. Os cálculos de preço são feitos com base em fórmulas matemáticas e no preço médio de terra estabelecido por tabela do Banco do Nordeste”, explicou Lailson.
Ao todo devem ser avaliados cerca de 300 imóveis rurais localizados entre os quilômetros 75 e 150, que cortam os municípios de sertanejos de Inhapí, Senador Rui Palmeira e São José da Tapera. A faixa de domínio desapropriada será de 100 metros de largura e 75km de extensão. A previsão do término do trabalho é para setembro.
“Levaremos cerca de 150 dias úteis para concluir o trabalho. A indenização depende de vários fatores que vão desde o tipo de solo, bem feitorias realizadas na terra até a proximidade com a cidade”, falou Rodolfo César, Engenheiro Agrônomo chefe do setor de reordenação fundiária.
Para a medição das propriedades, os técnicos em cartografia do Iteral irão utilizar o Sistema de Posicionamento Global, popularmente conhecido como GPS. “O equipamento é caro, mas o retorno é mais eficiente. Com a utilização de GPS as medições são feitas com mais precisão. Iremos medir todas as propriedades rurais que ultrapassem o eixo do canal em estudo”, disse o Engenheiro Cartógrafo Mauro Bizarro, chefe do setor de cartografia do Iteral.
A obra – O Canal do Sertão é a principal obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e conta com recursos de R$ 592 milhões, oriundos do Ministério da Integração Nacional e contrapartida estadual. A obra prevê a execução de 250 km de extensão de canal de Delmiro Gouveia até Arapiraca, beneficiando 900 mil pessoas em 42 municípios com água para consumo e irrigação.

por : Agência Alagoas , 06/05/2010