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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

CTRL+C CTRL+V ~ Infraestrutura é desenvolvimento e qualidade de vida para os alagoanos

   Hoje, a infraestrutura alagoana não se resume apenas a tijolo, concreto e asfalto. É dessa forma que o secretário de Estado da Infraestrutura, Marco Fireman, resume o trabalho desenvolvido desde 2007 na área. Para ele, o Governo do Estado não só mudou, como “evoluiu” a forma de pensar as ações estruturantes, garantindo sustentabilidade social e ambiental às obras. Hoje, “infraestrutura significa desenvolvimento social e ampliação da qualidade de vida”, diz Fireman.

   Em entrevista à Agência Alagoas, o secretário fala sobre os avanços obtidos na pasta, nas áreas de saneamento, incluindo abastecimento de água e implantação de esgotamento sanitário, habitação, transporte e outras grandes obras como o Canal do Sertão. Marco Fireman também comenta a possibilidade de concurso público para a Seinfra e as perspectivas do setor para 2012. Confira a seguir.

Agência Alagoas - Secretário, a Infraestrututra tem sido apontada como bandeira do governo Teotonio Vilela em Alagoas. Dentro da pasta, o que o senhor destacaria como principais avanços no Estado?

Marco Fireman - A grande bandeira do governo Teotonio Vilela é o desenvolvimento socioeconômico de Alagoas e a infraestrutura é um dos principais instrumentos para alcançar esse objetivo. Dentro da Infraestrutura, eu destaco alguns grandes avanços, como a habitação, o saneamento, incluindo a ampliação da rede de abastecimento de água e a coleta e tratamento de esgoto, as rodovias e outras grandes obras, como o Canal do Sertão, cuja construção continua avançando sem interrupções na região sertaneja. De 2007 para cá, duplicamos o índice de cobertura da rede de esgoto, contratamos milhares de casas, investimos nas estradas e acessos em todo o Estado e já são mais de 50 km de Canal do Sertão construídos, com recursos garantidos até quase o km 78. Tudo isso eram novidades impensáveis cinco anos atrás. Além disso, temos o Programa da Reconstrução, que demonstrou a capacidade de mobilização das nossas equipes.

A.A. - A Seinfra teve sua estrutura ampliada em 2011. O que mudou com a reforma?

M.F. - Exatamente, inclusive inauguramos nossa nova sede, no Centro de Maceió, para atender às necessidades da nossa equipe, com auditório e salas equipadas para o trabalho dos técnicos. Mas essa mudança começou, na verdade, no início da nossa gestão, em 2007, quando reformulamos a missão da secretaria. Hoje, Alagoas sabe que infraestrutura não é somente erguer obras. Mais do que isso, falar de infraestrutura hoje em Alagoas é falar em desenvolvimento social e econômico, é garantir meios necessários para a ampliação da qualidade de vida. E qualidade de vida não é conquistada apenas com tijolo, concreto e asfalto. Por isso, todas as nossas obras são acompanhadas não só por engenheiros civis, mas também por equipes preparadas para garantir a assistência social necessária aos beneficiários e a preservação ambiental das áreas de intervenção. E essa evolução no modo de pensar a infraestrutura culminou, em 2011, com a mudança na estrutura organizacional. Agora, estamos partindo para um grande programa de informatização da secretaria, que vai agilizar ainda mais os trabalhos desenvolvidos. Conseguimos mudar os valores e a cultura existentes na secretaria, dando sustentabilidade às obras e evoluindo a infraestrutura alagoana.

A.A. - O senhor citou o saneamento como um dos grandes avanços da infraestrutura alagoana nos últimos anos. Saneamento vai continuar sendo prioridade em 2012?

M.F. - Sem dúvidas que sim. O governador Teotonio Vilela Filho sempre foi claro conosco. Ele diz que esse é um assunto muito sério, que está relacionado à saúde pública. E saúde pública passa obrigatoriamente pelo saneamento, incluindo a garantia de água de qualidade e a coleta e tratamento de esgoto. Infelizmente, por muitos anos, os gestores públicos tiveram, e muitos ainda têm, uma visão equivocada de que obras de saneamento não valem à pena serem feitas. Para estes gestores, as obras não rendem votos em períodos eleitorais, pois os canos ficam ali, enterrados nas ruas, sem visibilidade. Infelizmente, essa ainda é a visão de muitos gestores, que preferem investir em obras de fachada a investir em obras complexas de saneamento, que geram muitos transtornos à população durante a sua execução. Nós resolvemos quebrar essa visão equivocada e enfrentar a execução dessas obras, graças ao respeito que temos à vida e ao desenvolvimento do Estado. Por isso, em parceria com o Governo Federal, conseguimos duplicar o índice de cobertura da rede de esgoto em Maceió para 40%, e queremos chegar a 60% de cobertura até 2014.

A.A. - Desde que o senhor assumiu a Seinfra, o índice de cobertura da rede de esgotamento sanitário saltou de 24% para 40% em Maceió. Já é possível sentir os resultados dessa ampliação?

M.F. - Onde o sistema já foi implantado e está em funcionamento, sim. Por exemplo, na região do Vergel do Lago, diversas ruas que sofriam com esgoto a céu aberto, hoje estão completamente limpas e a população que vivia vulnerável a doenças de veiculação hídrica se sente mais confortável. Temos mais duas grandes obras em fase de conclusão na capital e nossos trabalhos não vão parar aqui. Nossa meta é chegar a 60% da cobertura da capital saneada até 2014 e ampliar o índice de cobertura no interior, onde também avançamos no saneamento. Junto ao Governo Federal, por exemplo, já garantimos recursos para as obras de esgotamento sanitário em cinco municípios ribeirinhos do São Francisco, que era uma demanda antiga da região. Sabemos que tudo isso é um avanço sem precedentes no saneamento do Estado, mas temos a consciência de que o maior objetivo é chegar a 100% dos municípios saneados. Ainda temos muito a fazer e vamos trabalhar até chegar lá.

A.A. – Esse ano de 2011 também foi um ano de novidades na política de água. Quais as perspectivas para 2012?

M.F. - As perspectivas são as melhores possíveis para 2012, já que muitos frutos foram plantados este ano. Para começar, conseguimos garantir, junto ao PAC 2, os recursos necessários para as obras no Sistema Meirim-Pratagy, cerca de R$ 100 milhões. Também conseguimos avançar com a PPP do Agreste, que vai levar água a 10 municípios da região e estamos iniciando outras grandes obras como a substituição do aqueduto Catolé-Cardoso e da adutora da Bacia Leiteira. E o Canal do Sertão, como já falei, avança sem interrupções e ainda em nossa gestão será construído, pelo menos, até quase o km 78. Já a Casal (Companhia de Saneamento de Alagoas), em 2011, foi mais uma vez reconhecida nacionalmente pelos avanços registrados em Alagoas e, depois de um longo período de decadência, reduziu passivos, saiu do vermelho e voltou a investir na ampliação do abastecimento de água no Estado. Claro, ainda há um longo caminho pela frente, mas a Casal hoje é uma empresa recuperada e pronta para ampliar cada vez mais a oferta de água em Alagoas.