Hoje foi um dia estranho, longo e profundo... isso para mim.
Ao chegar no Escritório, Jorildo, o Técnico em Concreto e Ferragens já havia saído para suas funções diárias; e eu, que estava atrasada, fui levada por Reginaldo até a Ponte Canal 05. Na mesma, já finalizada a armação de jusante, seria iniciada a concretagem.
Chegando lá, Jorildo e seu Auxiliar Tenório estavam lá, e também Dantas com sua equipe, que faria o levantamento da transição.
No local de jusante os operários estavam fazendo limpeza da armação, a fim de retirar vestígios de material utilizado ali. Após essa limpeza, o concreto seria liberado. Tendo anotado o que via e feito algumas fotos, fiquei prestando atenção naquilo que acontecia. Jorildo, ao meu lado, fazia o mesmo que eu, trocando idéias com o Eng° Márcio, da CQG.
Limpeza da armação de jusante da Ponte Canal 05
Isto declarado, quanto ao ocorrido na Ponte Canal 05 aconteceu apenas em 30min, no máximo.
De repente, comecei a sentir-me estranha; não sonolenta, mas tonta. Meus olhos começaram a fechar e de repente, algo dentro de mim foi mais forte e, como se eu tivesse sofrido uma força em minhas costas, algo como um empurrão; que na verdade não tinha vindo de minhas costas, mas sim do meu peito, impulsionei-me para frente e cai, com um flash de aproximadamente 5seg desacordada, apenas.
No mesmo momento em que senti o chão, senti tremor e movimentação. Eram as pessoas, assustadas com o que me havia acontecido.
Braços começaram a socorrer-me. Minha cabeça doía.
Jorildo, primeiramente, me segurou e perguntou o que eu tinha. O que eu podia dizer? Nem eu estava entendendo.
Depois do susto de início, Dantas também veio até mim saber como eu estava, e o Técnico da Segurança do local ajudou a levar-me até o carro. Lá, bebi muita água. Na mesma hora, percebi: era a minha garganta, tinha certeza; ela que desde o dia anterior me incomodava.
Alguns minutos depois, já recuperada, por assim dizer, Dantas insistiu que eu fosse ao médico e então Jorildo me levou em Pariconha, para ver se o médico estava lá e eu poder pegar meu cartão do plano de saúde.
Cheguei em casa, painho chega estranhou ver-me. Expliquei o que havia acontecido e fui com ele atrás do médico, enquanto Jorildo ficou em casa, esperando-me. Não encontrando o médico, seguimos para o Escritório e eu fui consultar-me com o médico da CQG.
A princípio, a enfermeira tirou minha pressão, que estava normal. A parte mais engraçada foi quando ela fez "A PERGUNTA".
- Suas regras estão corretas?
- Sim, respondi.
- Ah boom! É que quando você chegou aqui estava tão pálida que eu achei que você estivesse grávida.
Eu ri.
O médico então me examinou e detectou o que eu já sabia: minha garganta estava inflamada, eu não havia conseguido comer, o que provocou fraqueza e EU CAI!
Ainda lá no Ambulatório, o Eng° Benedito foi ver-me, preocupado comigo. O médico havia me pedido para descansar um pouco e me passou alguns remédios. Saindo do Ambulatório, fui ver Jorildo, e agradecê-lo pela preocupação e ajuda; e ele retornou a obra. Fiquei um pouco lá no Escritório, fui no Lab. de Concreto falar com Erisaldo, e depois, tentando não fazer nenhum esforço, sentei no chão, tentando respirar. Já estava próximo a hora do almoço.
Já quase meio-dia, o Eng° Benedito então me chamou e o acompanhei a um almoço marcado com o pessoal da Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Durante o almoço, tudo ocorreu bem. Mesmo com incômodos, resisti, achei divino conhecer uma Engenheira Civil, da qual infelizmente não lembro o nome, e fiquei contente, apesar da minha situação, de receber elogios de sua parte. (:
Ao retornarmos ao Escritório, o pessoal já havia ido para a obra, só Assis estava lá.
Inesperadamente, comecei a sentir-me mal novamente, tonta, e então pedi a Assis que me levasse para casa; então, com autorização do Eng° Benedito, Assis me levou.
~ e este foi meu dia estranho e profundo.
As fotos a seguir foram retiradas dos registros do Técnico Dantas.
Dreno em Execução:
