Minha Equipe (:

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... E se saudade matasse ??

domingo, 14 de março de 2010

Dia 14: 09/02/2010

Hoje foi um dia tããão divertido! *.*

Juro que nuuuuuunca pensei que trabalhar com pessoas mais velhas, com toda essa movimentação e com toda a responsabilidade que uma construção exige fosse ser tãão boom.
Tudo beeeem que eu não trabalho né! Mas confesso que ver a animação dos trabalham (que não é coisa fácil), conviver com eles, andar muuito (seja de carro ou a pé, raramente), prestar atenção no que acontece, anotar e entender, é muuito inspirador. :)))

Hoje, dia de DDS, EU cheguei atrasada, e claro que me envergonho disso :x maas.. não há como mudar, neaah! Hoje foi o dia do ilustríssimo Eng° Residente Benedito, a quem nunca pedi desculpas por não ter chegado a tempo de ouvir suas palavras :/

Apresentação de DDS (foto retirada de relatórios)

Então, como não há como retornar àquela data, vamos ao nosso dia. Ao chegar à obra, como eu estava 'atraasada', Eng° Benedito, como boom colega que é, me levou à obra-de-arte Canal Retangular 03, onde Jorildo estava a minha espera.

Chegando lá no R-03, já fuui iniciando meu dia percebendo as fôrmas do módulo 03 estarem sendo retiradas para serem usadas em outro módulo e assim a forma ficar totalmente concluída.

Saindo da R-03, seguimos à Ponte Canal 05, ver o que havia sido feito de ontem pra hoje. Lembrando que ontem, dia 08 de fevereiro, os operários limpavam o local onde o concreto seria incluído para que o concreto que lá já havia relacionasse com o que seria imposto, e assim evitaria abertura na estrutura de concreto armado.
Ao ver o módulo 03, onde seria liberado o concreto, foi perceptível que a base onde o concreto iria penetrar estava lisa, não atendendo as necessidades. Pois, ao se encontrarem, o concreto não se misturaria formando um só, mas endureceria e continuaria poroso, causando infiltrações.

Sujeiras entre as paredes do módulo 02 da Ponte Canal 05

Estagiária na montante da Ponte Canal 05

Reginaldo

Estagiária e Reginaldo, alegria em trabalho

²

Jorildo e Estagiária na montante da Ponte Canal 05

Da Ponte Canal 05 seguimos para a execução da Ponte Canal 06. No local houve liberação de uma sapata para erguirem a Torre, posteriormente.
Nas fôrmas da Sapata, foi visto aço em formato de 'S'. Desse modo, é interessante saber que esse tipo de ferragem garante maior adesão e sustentação da Ponte, não danificando a Torre prestes a ser erguida.

Liberação da armação da Sapata da Ponte Canal 06

Para completar a "corrida" da manhã, seguimos então para Comporta 05, onde não houve muita mudança no decorrer da execução, pois ainda havia montagem da armação da transição de montante.

Concreto da Laje inferior da Comporta 05 em processo de Cura

Armação da transição de montante da Comporta 05

Comporta 05 em execução

Na parte 'vespertina', conversei com Jorildo e falei com ele para ficar no Laboratório de Concreto. Assim o fiz. O Técnico do Laboratório Francisco Erisaldo estaria a minha espera.
Quando todos seguiram para o campo, após o almoço, segui para o Laboratório.

Hoje eu presenciaria o rompimento de Corpo de Prova.

Tanques de Cura no Laboratório de Concreto

Fôrmas Cilíndricas

No dia, foi analisado que:

~ o corpo de prova é moldado a partir das coletas feitas no solo.
~ a cada Caminhão Betoneira (volume de 28m³), 6 corpos de prova são moldados, afim de garantir maior resistência do material.
~ os corpos de prova ficam em repouso de 3 a 28 dias.
~ os cilindros pequenos, de 100x200 (raioxaltura em mm) são para obras-de-arte (como Canal Retangular, Comporta, Travessias...) e os cilindros maiores, de 150x300 são para Bueiros, visto que as britas usadas têm maiores diâmetros.
~ de 3 à 28 dias em repouso, o corpo de prova deve atingir seu mpA.
~ o bloco com dias inferiores em repouso tem mais facilidade de atingir seu mpA. Todavia, deve-se usar os blocos do mesmo empréstimo para verificar se o mpA pode ser atingido com 28 dias.


Estagiária metendo a mão na areia

Construção de corpos de prova

Despejando areia na fôrma

Corpos de Prova

Equipamentos para Rompimento de Corpo de Prova

Limpando a Prensa elétrica

Preparando a amostra na Prensa

Ligando a Prensa

Quanto aos rompimentos feitos nesta data, os blocos maiores deram um valor de mpA maior que o normal, e isso quer dizer que há cimento demais, o que diminui a resistência doconcreto.
Os blocos devem atingir em torno de:
1- 11mpA > para concreto magro
2- 20mpA > para revestimento de Canal
3- 25mpA > para paredes deslizantes

Contudo de acordo com experimento o bloco menor deu, com apenas 3 dias: 21mpA 23mpA, e como é para concreto, o maior prevalece. Já com 07 dias, deu em torno de 14mpA. Com 28 dias obloco que deveria alcançar 25mpA chegou a 40,3mpA.
Segundo as indicações de Erisaldo, o Técnico do Laboratório de Concreto, para a Empreiteira, a Construtora Queiroz Galvão, isso é péssimo porque elas recebem dinheiro para o material atingir 25mpA; então, diante do alto valor de 'mpA' atingido, quer dizer que há excesso de cimento, logo, a Construtora está usando muito cimento e ganhando para uma quantidade inferior.

Vale ressaltar que o valor de 'mpA' a ser atingido segue as características do terreno de onde o material foi coletado e a finalidade do concreto.
A seguir, fotos de relatório de Dantas:
Execução do Bueiro Duplo E1442-E1443
Armação da laje superior e da transição de montante da
TR-02
Superfície de execução do Bueiro Triplo E1442-E1443

Dia 13: 08/02/2010

Oieee :D

Falando como se estivéssemos no dia 08 de fevereiro ^^...

Bom, hoje houve a liberação da deslizante das paredes do módulo 1 do Canal Retangular 03. Esta sendo a primeira parada do dia porque Jorildo, o Técnico em Concreto e Ferragens devia estar presente e acompanhar essa liberação.

Do R-03 nos dirigimos à TR-02, onde o a armação da laje superior estava quase concluída para posterior liberação de concreto. Abaixo a Travessia há muitos ferros que servem dão sustento ao peso da estrutura + o peso daqueles que trabalham encima dela.
Esses ferros, sendo o V12 e o V3, sendo este o V12 com sentido longitudinal e peças maiores e o V3 com sentido transversal e peças menores, garantindo a sustentação.

Da TR-02, fomos a TR-01 e descemos no fundo da transição de montante. Jorildo tinha como objetivo me mostrar como devia ser após conclusão da obra, para garantir a resistência da mesma e como a Travessia deve comportar-se diante do peso a qual será submetida (refiro aos carros que por ela passa diariamente). Sinceramente, a estrutura erguida em si não tinha ''boa aparência", mas falo do ponto de vista de BELEZA, mas pode-se notar que mesmo com a água que lá havia, vinda das chuvas, a estrutura não apresentava dano algum.
Na transição de jusante da TR-01, o Auxiliar Tenório ficou à espera do pessoal que levaria o material para a concretagem das rampas da transição. O material usado nas rampas de todas as estruturas de transição é o chamado Concreto de 2° Estágio.

Então, para comparação fomos a um ponto aparte onde há uma pequena ponte, ainda na BR-423 e descemos ponte abaixo. No local, a ponte se mostrava totalmente desgastada, com bastante armação amostra, consequência da ferrugem e um enorme pedaço de madeira que ficava no canto da ponte para ajudar a mesma a resistir ao peso ao qual é submetida todos os dias.

E partimos para a Ponte Canal 06.
Na Ponte 06 uma das Sapatas havia sido finalizada e a partir dela, seriam erguidas as torres.

Sapata da Ponte Canal 06

Concluído o roteiro da manhã, hora do almoço.

À tarde, fomos inicialmente à Ponte Canal 05, os operários desmontavam as fôrmas utilizadas para deslizamento. O módulo 02 havia sido concluído.

Jorildo na montante da Ponte Canal 05

Operários desmontando fôrmas

No mesmo local, os operários já preparavam outro módulo para início de concretagem, agora do módulo 03. Para preparação da armação, estas devem ser limpadas, a região concretada onde o novo concreto será derramado deve estar áspera para que o concreto cristalize e haja a união do concreto que há com o novo.

Na transição de jusante da Ponte, cuja base já havia sido concretada, foi posto o Bidim, este com objetivo de impermeabilizar e impedir a entrada de areia ou outro material prejudicial ali.

Jusante da Ponte Canal 05

Por fim, a preparação para concretagem de quaisquer região deve ser feita a partir de máquinas ou manualmente, mas será considerada após visualização da região.

Ponte Canal 05

Ao sairmos da Ponte 05, seguimos em direção à Comporta 05. Lá estava tudo calmo. A jusante já havia sido concretada (a base, laje inferior) e estava em processo de cura. Quanto à montante, a armação da mesma estava em execução.

Jusante da Comporta 05 em processo de cura do concreto na laje inferior


Armação de montante da Comporta 05

06/02/2010

Fotos feitas por Dantas, trabalhos ao sábado:

~~ Armação das torres da Ponte Canal 06


Dia 12: 05/02/2010

Hoje foi um dia tão booom, e muito agitado também.

Hoje foi meu primeiro dia, DECLARADO POR MIM, OFICIAL, com Jorildo, o Técnico em Ferragens e Concreto; uma vez que na quarta-feira os empecilhos prejudicaram-me hauhauaa.

Seguindo nosso trecho, paramos no Canal Retangular 03, onde haveria liberação de concreto nas paredes deslizantes. O R-03 (E1432-E1437), o menor de todos, possuindo apenas 5 módulos, o que corresponde a 100m. Além disso, a armação da transição de montante do R-03 já estava executada, e agora só havia a limpeza da mesma.

Descendo ao local da obra, no início, módulo 05, concretado há mais de uma semana, vimos que a estrutura erguida ficou com deformação na parte interna e externa ("barrigas"). Todavia, como a mesma terá reaterro não influenciará em sua estabilidade, e quanto a parte interna, já que terá água, é utilizado um aço mais grosso, de 12,5mm e 10mm externo.

Seguindo em direção ao módulo em execução, alguns centímetros já haviam sido erguidos. Observando o que estava sendo feito, Jorildo me explicou. Entre os macacos hidráulicos, usados nas paredes, há uma mangueira. Por esta, corre o óleo hidráulico. O óleo pressiona a mangueira e por essa pressão, força os macacos e por consequência, faz as paredes de concreto deslizarem de acordo com a fôrma.

Elevação das Paredes

Macacos Hidráulicos


Já entre os módulos é aplicado a borracha (Junta Fugenband) e isopôr, que depois do módulo aplicado é retirado para aplicação da Junta Jeene. As Juntas, funcionando coletivamente, impedem a ruptura ou fraturas da estrutura quando a mesma sofre dilatação do concreto, e impede a entrada de ar, água, etc no vazio que fica entre os módulos.

Transporte de Concreto Armado

Junta Fugenband

Parede concluída e Armação de Módulo

Estagiária

Visto isto, Jorildo me apresentou o Projeto da Estrutura de Fôrmas e da Estrutura da Armação. Eu quase indoido!

O Projeto de Canal Retangular é o mesmo em todos, só com diferença em seu tamanho.

De acordo com ele, temos que:

~ No local de transição é feito um 'i' --->, indicando a direção e sentido do fluxo da água, este de montante para jusante.

~ O Canal Retangular tem 6m de largura e 5m de altura.

~ A largura das rampas laterais, concretadas com concreto de 2º estágio nas transições tem 4,95m em seu ponto de abertura mínimo, e no ponto máxim chega a 5,3m; este no fundo do Canal.

~ Já que a largura da abertura da transição chega a 5,3m, este será o valor da largura do Canal trapezoidal, pois sabemos que se encaixam.


À tarde, voltando ao R-03, já estavam dispondo de caminhão-betoneira lá no fundo do Canal, e com um guindaste, um caminhão-guindaste, levava o concreto ao local de sua aplicação.

Sabe-se que o Caminhão-Betoneira gira em sentido horário, homogeneizando e batendo o concreto; e em sentido anti-horário, quando é necessário liberá-lo.


A seguir, fotos feitas por Dantas:

Regularização das Bermas do Canal Trapezoidal

Equipe topográfica fazendo levantamentos

Canal Retangular 04

Escavação do R-04

Sapatas da Ponte Canal 06

Erguição de torres da Ponte Canal 06

Transição de jusante da Comporta 05

Comporta 05

Concretagem da Transição de montante do R-03

04/02/2010

Não ido acompanhar a obra, "peguei" algumas fotos registradas por Dantas, só para acompanhamento. Seguem:

~~ concretagem da transição de montante da Ponte Canal 05