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domingo, 20 de maio de 2012

CTRL+C CTRL+V ~ Governo de Alagoas conhece modelo de irrigação no Ceará

Visita do Governador Teotonio Vilela ao Eixão das Águas (CE)

Em busca de experiências positivas que possam acrescentar ao modelo do Canal do Sertão, o governador Teotonio Vilela Filho e o secretário de Estado da Infraestrutura, Marco Fireman, visitaram, nesta sexta-feira (18/maio), o Eixão das Águas, no Ceará. Em funcionamento desde 2005 e tendo 120 km concluídos, o sistema cearense beneficia mais de 100 pequenas comunidades da região.

   Com o total de 255 km de extensão, o Eixão das Águas deve reforçar o abastecimento de água da região metropolitana de Fortaleza e do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). A transposição da água do açude Castanhão vai possibilitar o surgimento de um novo polo de desenvolvimento hidroagrícola na região, com a irrigação de uma área de aproximadamente 25.000 hectares e água para o consumo de 3,5 milhões de habitantes.

   Para o secretário Marco Fireman, é importante conhecer as experiências do Estado vizinho para extrair exemplos bem sucedidos que possam ser adotados em Alagoas. “Vendo de perto o Eixão das Águas, saberemos como funciona o modelo de gestão adotado no Ceará e quais medidas positivas poderemos adaptar e trazer para o nosso Estado. Conhecer o que já foi feito e o que deu certo é imprescindível para desempenhar uma boa gestão, avalia.

CTRL+C CTRL+V ~ Em Alagoas, população que sofre com a seca espera Canal do Sertão há 20 anos.

   Em 1992, o governo de Alagoas anunciou aos sertanejos que o sofrimento com as constantes estiagens seria amenizada com uma obra "revolucionária". O chamado Canal do Sertão - uma pequena transposição do Rio São Francisco - pretendia levar água a 42 municípios, e assim "promover o desenvolvimento socioeconômico do sertão e agreste do Estado", conforme consta em seu projeto social.

   Vinte anos após o anúncio da obra, a água ainda não chegou aos sertanejos, e os moradores sofrem com a pior seca das últimas décadas às margens do canal, que já tem parte construída, mas está completamente seco.

   Segundo o site do Ministério da Integração Nacional, a oba teve início em 2002. Nesse período, a obra pouco avançou e sofreu com paralisações e denúncias de irregularidades. Com a demora, a obra foi inclusa no PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal, que prevê investimentos de R$ 591 milhões até 2014.

   Segundo dados do governo do Estado, dos 250km previstos inicialmente, 60km estão construídos. Em nota, o governo afirma que a obra está " a todo vapor ", com 1770 funcionários trabalhando. As obras estão no terceiro trecho, entre os km 64,7 e km 77,8. Os demais trechos, até o km 150, já estão licitados e serão construídos nos próximos anos, conforme o governo Estadual.

Mapa da Seca na região.

Fonte: UOL