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terça-feira, 13 de setembro de 2011

CTRL+C CTRL+V ~ Equipe do Banco Mundial visita o Canal do Sertão, em Delmiro Gouveia e Pariconha


   A equipe técnica do Banco Mundial concluiu na tarde desta quarta-feira (31/08), em uma visita ao Canal do Sertão, em Delmiro Gouveia e Pariconha, a última etapa de visitas aos municípios alagoanos atendidos por ações do Programa Alagoas Tem Pressa.
    A missão tem como objetivo avaliar a atual fase dos projetos dos municípios que devem receber novos investimentos do Banco Mundial. A instituição financeira analisa a liberação de um empréstimo de US$ 300 milhões ao Governo de Alagoas para investimentos na infraestrutura e em vários setores do Estado, como educação, saúde, agricultura e desenvolvimento econômico.

   As técnicas do Banco Mundial, Fátima Amazonas e Bernadete Lange, conheceram dois trechos dos primeiros 45 km construídos do Canal do Sertão, a maior obra hídrica do Nordeste, que avança nos municípios do alto sertão de Alagoas. Quando estiver pronto, o Canal levará água para mais de 1 milhão de alagoanos.

A equipe da instituição financeira atendeu um pedido do governador Teotonio Vilela e decidiu conhecer detalhes da obra, os projetos que serão implantados a partir do início do próximo ano, quando deve ficar pronto primeiro perímetro de irrigação do Canal do Sertão, que será implantado no município de Pariconha, município com cerca de 10 mil habitantes, situado no alto sertão de Alagoas.


    De acordo com técnicos da secretarias de Infraestrutura e Agricultura de Alagoas, que acompanharam a missão técnica do Banco Mundial, o perímetro de irrigação de Pariconha vai utilizar 3.200 hectares dos 5.880 hectares da área do Canal do Sertão apontada com potencial para o cultivo de culturas irrigadas, como milho, feijão, fava, batata doce e variedades de frutas, que são cultivadas no modelo tradicional pelos pequenos agricultores do sertão alagoano.


    O relato do agricultor Valdemar Luis de Souza, 70 anos, que contou os longos anos de sofrimento causados pelas constantes secas e as dificuldades de manter os seus 10 filhos dos recursos dos 30 hectares de terra, onde há mais de 50 anos mantém com muito esforço a renda proveniente da agricultura e do pequeno rebanho de gado e de ovinos mostra a necessidade da implantação do Canal do Sertão e de projetos estruturantes parta manter o agricultor no campo.


    “Eu tenho 10 filhos, oito homens que deixaram nosso pedacinho de terra para buscar a melhoria de vida em São Paulo, pois aqui não conseguiam o sustento. Só restaram aqui, em casa, as minhas duas filhas, uma estudou para ser professora e a outra trabalha como auxiliar de enfermagem. Essa é nossa realidade e há muito tempo a gente ficar ouvindo as histórias sobre o Canal do Sertão. Por isto, a gente precisa dele urgente para ter condições de melhorar de vida, com nosso esforço e suor. Hoje, o governo melhorou algumas coisas aqui na nossa região, nós recebemos carneiros para melhorar o nosso rebanho e outras coisas que estão chegando”, afirmou Valdemar Souza.


   Depois do encontro com os agricultores e debate sobre a viabilidade e a importância do Canal do Sertão para os agricultores e a população das regiões do agreste e sertão de Alagoas, pelo projeto apresentado ao Governo Federal, que já aprovou a liberação de novos recursos, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC II), as integrantes da missão do Banco Mundial foram conhecer um trecho onde será implantado o perímetro de irrigação de Pariconha. Este perímetro deve atender pequenos agricultores que receberão nove hectares de terra própria para o plantio irrigado e a criação de ovinos, uma das culturas que serão implantadas na região.

    As técnicas do Banco Mundial também receberam a garantia que os índios e os agricultores das três comunidades quilombolas que residem na área do Canal do Sertão serão beneficiados pelos projetos estruturantes na região.

    Nesta quinta-feira (1/09), os dez técnicos da missão do Banco Mundial participam de um encontro com secretários estaduais e técnicos das secretarias que atuam com projetos no Programa Alagoas Tem Pressa. À tarde, a equipe tem um encontro com o governador Teotonio Vilela, que receberá um relatório prévio do resultado dos três dias de visita da missão do Banco Mundial aos municípios alagoanos e a avaliação dos projetos estruturantes do Estado que foram apresentados aos integrantes da equipe da instituição financeira. 

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