Com a iminência da entrega de 65 km construídos do canal do sertão para fevereiro e a preocupação com a melhor gestão de captação e distribuição de água para as comunidades do entorno, o secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Napoleão Casado, se reuniu nesta sexta (04/02), no quartel do exército, Farol, com o Comandante do Exército alagoano, Coronel Frederico Pinto Sampaio e o Comandante da Defesa Civil em Alagoas, Coronel Adriano Amaral, a fim de encontrar a melhor forma de distribuir ordenadamente água para a população do semiárido.
20 anos. Foi o tempo de espera dos sertanejos para receber água do Canal do Sertão, cujos primeiros 65 km serão entregues à população do semiárido nos próximos dias.
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos será a responsável pela gestão de todo o perímetro construído, cabendo a ela um gerenciamento adequado no que compete à captação, distribuição do líquido e fiscalização dos pontos de apanho e demais trechos do canal.
Além de traçar logísticas satisfatórias para realizar a captação e a distribuição de águas para a população que vivem no entrono do canal, a reunião realizada hoje serviu para definir que a população será conscientizada e orientada sobre o uso ordenado do líquido de forma a manter os recursos sustentáveis para as futuras gerações.
O exército e a Defesa Civil ficarão à disposição da Semarh para ajudar a população nordestina nos problemas causados pela estiagem que assolam o Estado desde o início de 2012. Coronel Pinto Sampaio se prontificou a continuar com os trabalhos que vem sendo realizado com a distribuição de águas através de carros pipas e com a fiscalização nos pontos de captação, através da realização de patrulhas no trecho edificado. O Coronel Adriano Amaral deixou a Defesa Civil à disposição para fazer o trabalho, junto com suas bases municipais, de Orientação e conscientização da população, sobre a importância do uso racional e ordenado do líquido.
Há uma preocupação dos órgão sobre a captação de águas no canal por causa do êxodo de moradores de regiões vizinhas que irão residir às margens do canal ou dos próprios moradores do entorno, pois eles podem captar água de forma desordenada, sem o mínimo controle sobre como e quanto está sendo captado. Por isto, a necessidade de realizar as ações e não deixar que o que deve ser distribuído de forma regular e igualitária para muitos, acabe sendo desviada sem controle para poucos.
Fonte: Alagoas 24H
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