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quarta-feira, 25 de abril de 2012

CTRL+C CTRL+V ~ Construção transforma cenário da região


AVANÇO
Só em dois trechos da obra, 1.630 pessoas estão empregadas

Fonte: Panoramio
   A obra é gigante e salta aos olhos. O Canal do Sertão terá uma vazão de 36m³/s e será o segundo rio com o volume permanente de água do Estado, perdendo apenas para o Rio São Francisco. Só no segundo trecho, executado pela Construtora Queiroz Galvão, há a geração de 1.230 empregos. O terceiro trecho, iniciado em janeiro deste ano pela OAS, emprega cerca de 400 pessoas.

   Segundo o consórcio que gerencia o projeto (Concremat/Hidroconsult) a mão de obra local representa 90% dos contratados. A engenheira de segurança Simone Queiroz destaca que a construção do canal muda hábitos na região porque tem famílias inteiras trabalhando nela e mudando de vida. Ela e a assistente social Patrícia Bathomarco fazem parte da equipe que trabalha diretamente com a comunidade e reconhecem que há transtornos inevitáveis.

   "Numa obra desse porte, às vezes há coisas que não se consegue evitar. Toda mudança gera uma certa desconfiança, no começo, mas o contato com as comunidades, os projetos sociais, palestras nas escolas sobre a obra e o meio ambiente são fundamentais", explica Simone. A construtora oferece um serviço de ouvidoria para registrar as queixas e reduzir os transtornos na medida do possível.

   A engenheira lembra que nem toda reivindicação pode ser atendida. "Já reclamaram do barulho do britador, mas não tem como parar de fabricar brita. Também não dá para retirar a sirene dos caminhões, é um alarme de segurança". Segundo a construtora, caminhões-pipa molham a estrada a todo instante, para evitar a poeira, e pontes são construídas para garantir a passagem da comunidade.
   
   A assistente social frisa a importância do diálogo com a comunidade. "A gente procura ser didático, com um linguajar simples para explicar os detalhes da obra, e é preciso ter muita paciência", relata Patrícia. Segundo Simone, o projeto pode passar por adaptações, como aconteceu próximo ao povoado Luciano, em Pariconha, onde foi construída uma passarela após a reclamação dos moradores. Outra ponte semelhante beneficia o povoado Sinimbu, em Delmiro Gouveia.

Fonte: Gazeta Web

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